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De sonho...a realidade...

 

INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA BÁSICA DO DOURO

Hoje na bibliotecA da EBDouro,  as mesas onde as crianças se  senta a ler ou a escrever, foram ocupadas com um grande bolo com os logótipos da biblioteca e do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, para assinalar a inauguração do espaço.

Estava tudo muito bem organizado, os marcadores de livro distribuídos são delicados e contêm uma frase muito importante , os arranjos de flores fizeram a ligação com o exterior, terra de Douro e de Corgo, houve corte de fita pelo aluno vencedor do CNL ao nível nacional e no fim dos discursos, um grupo de alunos saudou-nos com uma música de afetos aos livros, orientados pela Professora Áurea. 

Grata a todos os presentes e em especial à professora Cristiana Duro, coordenadora de estabelecimento, uma resiliente capaz de  criar empatia com todos e  converter sonhos em realidade. 

Discurso da PB a seguir:

INAUGURAÇÃO DOURO

Estou aqui como professora bibliotecária deste agrupamento e desta escola, e assisto a esta instalação difícil e alongada no tempo. Agradeço a presença de todos.

Esta biblioteca foi a última do agrupamento a integrar-se na RBE, uma candidatura que se realizou em 2017 e foi integrada nesse mesmo ano, logo após a abertura do centro escolar. Agradeço à dra Rosário Caldeira ex coordenadora interconcelhia que sempre nos apoiou e sempre gerou entusiasmo para organizarmos estas candidaturas, que muito beneficiam e dignificam os espaços escolares. Agradeço à antiga diretora, Marina Teixeira, que esteve sempre na retaguarda a apoiar a nossa ação. Agradeço ao ex vereador José Maria que sempre foi alimentando a esperança de concluirmos a instalação da mesma, e proporcionou-nos através da Rede de Bibliotecas de Vila Real, algumas atividades de promoção da leitura e do conhecimento. Agradeço ao Dr. Nelson coordenador interconcelhio da RBE, ao nosso diretor Ricardo Montes e ao vereador Alexandre Favaios, as vossas presenças acontecem porque de algum modo reconhecem a importância da biblioteca, como espaço que abre portas à descoberta e ao conhecimento.

Uma biblioteca nova, numa escola nova, gera uma empatia imediata, esta grande vidraça proporciona um ambiente alegre e com muita luz, características importantes para as bibliotecas de hoje.

A demora na instalação talvez se tenha devido ao facto do nosso entusiasmo ter ultrapassado sempre os constrangimentos existentes, a falta de mobiliário, equipamento e livros.  Apetecia-nos inaugurar no início, mas iríamos inaugurar um espaço cheio de carências. Optamos por inaugurar, quando a instalação se concluísse. A biblioteca nunca esteve fechada. Transferimos equipamentos e mobiliário antigo, recolhido em diversas escolas, tivemos empréstimos do fundo documental da escola EB Vila Real nº 7 e fomos funcionando sempre à espera do momento certo para a inauguração. A biblioteca esteve sempre a funcionar, durante a pandemia, não se desmobilizou, o seu acesso foi condicionado, mas mesmo assim, ia à biblioteca às salas de aula.

Uma das primeiras ações realizadas, foi conferir-lhe uma marca física que construísse o sentimento de pertença a toda a comunidade escolar, uma imagem de identidade que entrasse nos corações dos nossos petizes e que nunca esquecessem. Decidimos pintar um mural que preenchesse tanto espaço vazio, tão descaracterizado para acolher os meninos leitores que nunca entraram numa biblioteca e registassem para sempre nas suas memórias e no coração, a parede das borboletas e das novas tecnologias, que alguns deles ajudaram a pintar. Foi o resultado de um ação pedagógica realizada em cada turma e que permanece até hoje.

E assim a biblioteca é uma porta aberta para todos os alunos adquirirem competências leitoras. Tivemos o apoio da direção, dos coordenadores de estabelecimento, Álvaro Costa e Cristiana Duro, das equipas da biblioteca, que já são várias as que passaram por cá, equipas que dão sempre o seu melhor para ultrapassar diversos constrangimentos- Tivemos o apoio dos professores e educadoras articuladas com a missão da biblioteca e dos assistentes operacionais, que discretamente asseguram a manutenção do espaço físico e no apoio em diversas ações.

Sabemos que muitos alunos terão livros em casa e que trazendo-os para a sala de aula ajudam o seu professor a desenvolver a leitura orientada e a leitura autónoma, não precisando vir à biblioteca. É verdade, mas ler na sala de aula ou na biblioteca não é a mesma coisa. Ler na biblioteca estamos a quebrar as rotinas das salas de aula, estamos a aproximar os alunos ao mundo dos livros, num momento especial, onde podem ler nos sofás, nos puffs e até no chão. Lembrem-se que estamos a construir o prazer de ler, estamos a oferecer-lhe a alternativa ao telemóvel. Esta é uma diferença básica, mas muito estrutural no crescimento das crianças. Se um adulto estiver com eles na biblioteca que é deles, é de todos, que seja capaz de ler, contar e recontar, motivar para que troquem opiniões sobre o que leram, e ajudar a descobrir outros livros sobre outros assuntos,  conquistará os futuros leitores.

Entre saber ler e ter prazer em ler, vai um passo de gigante. A primeira competência não forma futuros leitores, a segunda forma.

Para finalizar quero deixar uma nota em rodapé ao atual vereador, dar-lhe conta que isto não  termina aqui. Uma biblioteca precisa de atualização constante, para responder às expectativas dos nossos alunos. Todas as bibliotecas do agrupamento vivem uma situação paradoxal. São bibliotecas do agrupamento, articuladas com a RBE e com a Câmara Municipal, mas não possuem uma dotação orçamental ou apoio financeiro regular e seguro para poder anualmente planear as novas aquisições literárias, equipamentos e ou mobiliário. É isto que falta.

Em nome da biblioteca e dos seus utilizadores agradeço a todos os que entendem e são cooperantes com a missão desta biblioteca.

Apresento um agradecimento especial à professora bibliotecária Sofia Doutel, que este ano esteve quase sempre apenas ela a dar apoio a todas as bibliotecas.

Os que ainda não entendem a missão da biblioteca, acredito que entenderão no futuro, pois cada ano que passa é uma conquista. Como disse, trazer os alunos à biblioteca é favorecer a sua aproximação ao mundo dos livros e do conhecimento, é iniciar ou desenvolver o prazer da leitura.

Grata

Anabela Quelhas - professora bibliotecária

 

LER É SER FELIZ - FINAL DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

Realizou-se no dia 4 de junho em Almada,  a fase final do Concurso Nacional de Leitura.

E com grande orgulho nosso, em Almada o nome ESCOLA BÁSICA do DOURO, AGRUPAMENTO MORGADO MATEUS VILA REAL, soou na voz sonora de José Malato, quando chamou ao palco o NOSSO VICENTE CHAVES, aluno do 4º ano EB Douro.

Foi o primeiro momento, cheio de garra defendeu a escolha do seu livro, sem discursos elaborados ou decorados. Os aplausos foram imensos. 

O Vicente sempre bem disposto e único, conheceu o nosso presidente.

Estava "em pulgas" muito feliz.

E, depois do almoço, de ouvir muitos concorrentes, de ver subir ao palco outros que recebiam prémios... EIS QUE ALTO E BOM SOM, JOSÉ MALATO DIZ" E O 1º PRÉMIO DO 1º CICLO VAIIIIII, PARAAAAA O VICENTEEEE!"

Do lado de cá, houve lágrimas de alegria... que ORGULHO

PARABÉNS VICENTE

CLICA NO LINK E VAIS VER TODA A SESSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=hBlWvLhhZM0&t=11221s

PARA O ANO PODES SER TU

LER É CRESCER, É SER FELIZ.....